Sempre crescemos imaginando que tudo que se materializa no cinema, teoricamente era baseado em nosso cotidiano, claro, para quem nasceu entre os anos 60 ou antes. Por exemplo: as mulheres se imaginavam sendo beijadas por Bela Lugosi, o eterno drácula, mesmo que isto lhes custasse a vida ou mesmo a eternidade, Os homens por sua vez sempre desejaram Marilyn Monroe, principalmente quando seu vestido branco voluteava sob o vento.
O fato é que o cinema transformou nossas vidas, nossos sonhos, como um paradigma entre a realidade e a imaginação, quando estávamos melancólicos adorávamos ver O Gordo e O Magro, Os Três Patetas e os filmes do Charles Chaplin, que de certo modo a imagem preto e branco tornava magico. Avia os momentos “me-assusta-que-eu-gosto”, como Cemitério Maldito, O Bebe de Rosemary, Sesta-feira 13° e A Hora do Pesadelo com o senhor Freddy Krugger. Era emocionante preparar influenciados pelo comercial “soí loco por pipoca e guarana, a, a, Antártica”, feito tudo as pressas para não precisar levantar da poltrona na hora do filme.
Para fazer um agradinho para a namorada, sempre alugamos um vídeos, ou melhor, fitas de video cassete, maldita hora que fui alugar “Nos Embalos de Sábado a Noite”, no qual ela fica babando fixada no John Travolta rebolando. Bolas! Então que olhe “Casa Blanca” e se abrace em mim para chorar, olha eu sou homem com H maiúsculo, do tipo Marlon Brando em “O Poderoso Chefão”, eu sou forte, mas a momentos em que eu fico emotivo vendo “E.T. O Extraterrestre”, mas é um segredo nosso, afinal, eu sou gaúcho!__E gaúcho não chora, apenas irriga a barba pra não espetar o rosto da moça.
Ate meados dos anos 80 pra 90, o cinema ainda nos comovia induzindo nossa imaginação, eu por exemplo: quis ser astronauta vendo Apollo 13, quis ser herói vendo Capitão América, quis ser o conquistador vendo Juventude Transviada. . . na verdade eu queria ser o próprio James Dean, ate Hippie eu fui vendo Hair. Mas o cinema mudou com essa coisa de efeitos especiais, efeitos visuais, governamentais e tais, não que não seja bom mas a magia de imaginar acabou, antes de você imaginar a cena os efeitos especiais já produziram melhor do que você imaginou.
Hoje os jovens choram vendo vampiros bonitos que não mordem mocinhas, ainda a os filmes românticos em que dois cowboys tem um caso, um garoto tem um caso com uma baleia, outro tem um caso com um golfinho e ate com um cachorro, como chamar isto? Animalfilía. . .
Os soper-heróis estão em toda parte, você dá um espirro e cai um da árvore, ate do espaço em forma de robos que viram carros eles vem.
Mas depois do Segredo de Brokeback Mountain Heath Ledger se redimiu nos assustando com o classico curinga, que no entanto deu uma tremenda dor de cabeça para o homem morcego, e morreu como herói.
Para terminar deixo minha opiníão de que o cinema não é mais do que um jornalpublicando o que as pessoas querem ver, e como ele foi substituido pela internet, o cinema tambêm pererá seu espaço, no meu caso para um bom livro.
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