"tudo sobre cinema, rock and roll, e cultura.

Anos dourados de Hollywood!

Se você acha que o sonho Americano não acabou, entre aqui e relembre como a vida era maravilhosa, em anos incríveis ouvindo Joe Cocker cantando “A Little Help From My Friends”. Pois o sonho não acabou enquanto você lembrar como era bom tomar um wiskey em um bar de blues no frio do inverno, fumando um Marllboro, ouvindo os trens lá na ferrovia.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

cinematologia

Sempre crescemos imaginando que tudo que se materializa no cinema, teoricamente era baseado em nosso cotidiano, claro, para quem nasceu entre os anos 60 ou antes. Por exemplo: as mulheres se imaginavam sendo beijadas por Bela Lugosi, o eterno drácula, mesmo que isto lhes custasse a vida ou mesmo a eternidade, Os homens por sua vez sempre desejaram Marilyn Monroe, principalmente quando seu vestido branco voluteava sob o vento.
O fato é que o cinema transformou nossas vidas, nossos sonhos, como um paradigma entre a realidade e a imaginação, quando estávamos melancólicos adorávamos ver O Gordo e O Magro, Os Três Patetas e os filmes do Charles Chaplin, que de certo modo a imagem preto e branco tornava magico. Avia os momentos “me-assusta-que-eu-gosto”, como Cemitério Maldito, O Bebe de Rosemary, Sesta-feira 13° e A Hora do Pesadelo com o senhor Freddy Krugger. Era emocionante preparar influenciados pelo comercial “soí loco por pipoca e guarana, a, a, Antártica”, feito tudo as pressas para não precisar levantar da poltrona na hora do filme.
Para fazer um agradinho para a namorada, sempre alugamos um vídeos, ou melhor, fitas de video cassete, maldita hora que fui alugar “Nos Embalos de Sábado a Noite”, no qual ela fica babando fixada no John Travolta rebolando. Bolas! Então que olhe “Casa Blanca” e se abrace em mim para chorar, olha eu sou homem com H maiúsculo, do tipo Marlon Brando em “O Poderoso Chefão”, eu sou forte, mas a momentos em que eu fico emotivo vendo “E.T. O Extraterrestre”, mas é um segredo nosso, afinal, eu sou gaúcho!__E gaúcho não chora, apenas irriga a barba pra não espetar o rosto da moça.
Ate meados dos anos 80 pra 90, o cinema ainda nos comovia induzindo nossa imaginação, eu por exemplo: quis ser astronauta vendo Apollo 13, quis ser herói vendo Capitão América, quis ser o conquistador vendo Juventude Transviada. . . na verdade eu queria ser o próprio James Dean, ate Hippie eu fui vendo Hair. Mas o cinema mudou com essa coisa de efeitos especiais, efeitos visuais, governamentais e tais, não que não seja bom mas a magia de imaginar acabou, antes de você imaginar a cena os efeitos especiais já produziram melhor do que você imaginou.
Hoje os jovens choram vendo vampiros bonitos que não mordem mocinhas, ainda a os filmes românticos em que dois cowboys tem um caso, um garoto tem um caso com uma baleia, outro tem um caso com um golfinho e ate com um cachorro, como chamar isto? Animalfilía. . .
Os soper-heróis estão em toda parte, você dá um espirro e cai um da árvore, ate do espaço em forma de robos que viram carros eles vem.
Mas depois do Segredo de Brokeback Mountain Heath Ledger se redimiu nos assustando com o classico curinga, que no entanto deu uma tremenda dor de cabeça para o homem morcego, e morreu como herói.
Para terminar deixo minha opiníão de que o cinema não é mais do que um jornalpublicando o que as pessoas querem ver, e como ele foi substituido pela internet, o cinema tambêm pererá seu espaço, no meu caso para um bom livro.

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