"tudo sobre cinema, rock and roll, e cultura.

Anos dourados de Hollywood!

Se você acha que o sonho Americano não acabou, entre aqui e relembre como a vida era maravilhosa, em anos incríveis ouvindo Joe Cocker cantando “A Little Help From My Friends”. Pois o sonho não acabou enquanto você lembrar como era bom tomar um wiskey em um bar de blues no frio do inverno, fumando um Marllboro, ouvindo os trens lá na ferrovia.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Pulp Fiction




"Pumpkin" (Tim Roth) e "Honey Bunny" (Amanda Plummer) estão tomando café da manhã em um restaurante. Eles decidem assaltar o lugar, após perceberem que poderiam ganhar dinheiro tanto roubando dos clientes como do caixa do estabelecimento — como haviam feito durante um assalto anterior. Momentos após eles iniciarem o ataque, a cena é interrompida e a tela de créditos aparece.
Prelúdio para "Vincent Vega e a esposa de Marsellus Wallace"
Enquanto Jules Winnfield (Samuel L. Jackson) dirige, Vincent Vega (John Travolta) fala de suas experiências na Europa, de onde ele acabara de retornar. Vincent fala sobre os bares em Amsterdam que vendem drogas e sobre o McDonald's francês e o seu "Royal with Cheese". Os dois — vestidos à rigor — estão indo recuperar uma maleta de Brett (Frank Whaley), que havia contrariado o seu chefe, o gângster Marsellus Wallace. Jules conta à Vincent que Marsellus havia jogado alguém de uma varanda no quarto andar apenas por ter dado à sua esposa uma massagem nos pés. Vincent diz que Marsellus lhe pediu para acompanhar sua esposa enquanto ele estivesse fora da cidade. Eles concluem sua conversa e invadem o apartamento de Brett, o que culmina no seu assassinato de uma forma dramática, após Jules recitar uma pseudo-passagem bíblica (Livro de Ezequiel, 25:17).
Há uma passagem que eu memorizei, me parece apropriada para a situação: Ezequiel 25:17. "O caminho do homem justo é rodeado por todos os lados pelas desigualdades do egoísmo e da tirania dos homens maus. Bem-aventurado aquele que, em nome da caridade e da boa vontade, pastoreia os fracos pelo vale das trevas, pois ele é verdadeiramente o guardião do seu irmão e o descobridor das crianças perdidas. E derrubarei sobre ti, com grande vingança e furiosa raiva, aqueles que tentam envenenar e destruir meus irmãos. E você saberá que o meu nome é Senhor quando eu derramar minha vingança sobre você."
—Recitação de Ezequiel 25:17, por Jules Winnfield
Vincent Vega e a esposa de Marsellus Wallace
Em um salão de coquetéis praticamente vazio, o pugilista Butch Coolidge (Bruce Willis) aceita uma grande quantia de dinheiro de Marsellus Wallace (Ving Rhames), concordando em perder propositalmente a sua próxima luta. Vincent e Jules — agora, inexplicadamente, vestindo camisetas e shorts — chegam para entregar a maleta à Marsellus, e Butch e Vincent, rapidamente, têm seus caminhos cruzados devido à uma ríspida discussão. No dia seguinte, Vincent vai à casa de Lance (Eric Stoltz) e Jody (Rosanna Arquette), para comprar heroína. Ele injeta um pouco antes de ir conhecer Mia Wallace (Uma Thurman), esposa de Marsellus Wallace, e levá-la para sair. Eles vão para o Jack Rabbit Slim's, um restaurante temático que tem como empregados sósias de ícones pop da década. Mia conta à Vincent sobre a sua malograda experiência como atriz em um piloto para a televisão, na qual interpretava uma assassina especialista em facas.
Após participarem de um desafio de twist, eles retornam para a casa de Wallace com o troféu. Enquanto Vincent vai ao banheiro, Mia encontra sua heroína e, acreditando se tratar de cocaína, a cheira, tendo uma overdose. Vincent a leva para a casa de Lance e, juntos, eles administram uma dose de adrenalina no coração de Mia, reanimando-a. Antes de se despedirem, Vincent e Mia concordam em não contar o incidente à Marsellus.
Prelúdio para "O Relógio de Ouro"
O jovem Butch Coolidge (Chandler Lindauer) assiste televisão quando é interrompido pela chegada do Capitão Koons (Christopher Walken), veterano do Vietnã. Koons explica que trouxe consigo um relógio de ouro, passado de geração em geração pelos Coolidge desde a Primeira Guerra Mundial. O pai de Butch morrera de disenteria em um campo de prisioneiros e que o seu último pedido antes de morrer fora que Koons escondesse o relógio em seu reto por dois anos, para que o entregasse à Butch. Uma campainha toca, tirando Butch, já adulto, de seu devaneio. Ele está com suas roupas de boxe, e é hora da luta que ele foi pago para perder.
O Relógio de Ouro
Butch, tendo vencido a luta, foge da arena de táxi, enquanto a motorista Esmarelda Villalobos (Angela Jones) lhe conta que ele matara o lutador adversário — fato que Butch desconhecia ("Eu não sabia que ele estava morto até você me contar que ele estava morto", ele diz[nota 6][3]). Ele havia apostado a recompensa oferecida por Marsellus em si próprio e, com chances favoráveis, ganhara muito dinheiro. Na manhã seguinte, no motel onde ele e sua namorada Fabienne (Maria de Medeiros) estão hospedados, ele descobre que ela esquecera de colocar o insubstituível relógio de ouro na mala. Ele retorna para o seu apartamento para buscá-lo — ainda que os homens de Marsellus estejam certamente atrás dele. Butch encontra rapidamente o relógio; porém, acreditando estar sozinho, faz uma pausa para um lanche. Só então ele percebe uma submetralhadora no balcão da cozinha e, ouvindo o barulho da descarga no banheiro, Butch prepara a arma a tempo de matar Vincent Vega saindo do banheiro.
Ele vai embora, mas enquanto espera um semáforo abrir, Marsellus atravessa a rua e o reconhece. Butch foge com o carro, mas outro veículo se choca contra o dele. Após uma perseguição a pé, Butch e Marsellus chegam à uma loja de penhores. O dono da loja, Maynard (Duane Whitaker), os captura, com auxílio de uma arma, e os prende num porão. Zed (Peter Greene) se junta à Maynard, e eles levam Marsellus à outra sala para estuprá-lo, enquanto uma figura silenciosa e mascarada vigia Butch, amarrado à cadeira. Ele consegue se soltar e nocauteia a figura – entretanto, quando está prestes a fugir, ele decide salvar Marsellus e retorna ao porão. Antes disso, ele "passeia" pela loja, procurando uma arma — ele pega um martelo, um taco de baseball e uma motosserra, até se decidir por uma espada katana. Enquanto Zed sodomiza Marsellus, Butch mata Maynard com a espada. Marsellus recupera a espingarda de Maynard e atira na virilha de Zed. Marsellus diz à Butch que estão quites quanto à luta comprada, contanto que ele nunca conte a ninguém sobre o estupro e deixe Los Angeles para sempre — Butch concorda e, na motocicleta de Zed, retorna ao motel para buscar Fabienne.
A Situação Bonnie
A história retorna ao final de "Prelúdio para Vincent Vega e a esposa de Marsellus Wallace", com Vincent e Jules na casa de Brett. Após assassinarem-no, outro homem (Alexis Arquette) sai correndo do banheiro e atira freneticamente contra eles, errando todos os tiros antes de Jules e Vincent atirarem de volta, matando-o. Jules entende que o fato de o homem ter errado todos os tiros à tão curta distância é um milagre, um sinal de Deus, para que ele abandone a carreira de assassino. Eles vão embora com um dos amigos de Brett, Marvin (Phil LaMarr), que também é seu informante. No carro, Vincent pergunta à Marvin sua opinião sobre o "milagre" citado por Jules e, acidentalmente, atira na sua face.
Forçados a removerem o carro ensanguentado da estrada, Jules dirige até a casa de seu amigo Jimmie (Quentin Tarantino). A esposa de Jimmie, Bonnie, deve voltar do trabalho em breve, e ele fica muito ansioso para que ela não encontre toda aquela bagunça. A pedido de Jules, Marsellus arranja ajuda com Winston Wolf (Harvey Keitel), vulgo "O Lobo"[nota 8], que toma conta da situação, mandando Vincent e Jules limparem o carro, esconderem o corpo no porta-malas e trocarem suas roupas ensanguentadas por camisetas e bermudas providenciadas por Jimmie. Com o serviço terminado, eles levam o carro à um ferro-velho, de onde Wolf e a filha do dono decidem ir tomar café da manhã, assim como Vincent e Jules.
* John Travolta interpreta Vincent Vega: assassino profissional, Vincent trabalha para Marsellus Wallace. Tarantino escolheu Travolta apenas porque Michael Madsen, que havia tido um papel principal em Cães de Aluguel (como Vic Vega), preferiu fazer Wyatt Earp, de Kevin Costner — uma década depois, Madsen ainda estaria lamentando sua escolha.[27] Com a recusa de Madsen, Harvey Weinstein sugeriu Daniel Day-Lewis para o papel.[17] Ainda que Day-Lewis quisesse o papel[1], Tarantino rejeitou-o, em favor de Travolta, que aceitou uma barganha por seus serviços — algo em torno de 100 ou 140 mil dólares[28]. O sucesso do filme e a indicação ao Oscar de melhor ator revitalizaram a sua carreira. Em 2004, Tarantino discutiu a ideia de fazer um filme com Travolta e Madsen como "Os Irmãos Vega"; a ideia, entretanto, continua irrealizada.
* Samuel L. Jackson interpreta Jules Winnfield: parceiro de Vincent Vega, também subordinado à Marsellus. Tarantino escreveu o papel com Jackson em mente, mas o ator quase o perdeu após, na primeira audição, sua atuação ter sido ofuscada pela de Paul Calderón — Jackson assumira o teste como uma mera leitura. Weinstein o convenceu a fazer uma segunda audição, e sua performance do Epílogo convenceu Tarantino.[30] Jules fora inicialmente idealizado com um grande black power, mas Tarantino e Jackson concordaram em um penteado mais discreto, como visto no filme.[31] Jackson recebeu uma indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante, enquanto Calderón aparece no filme como Paul, barman do clube de Marsellus.
* Uma Thurman interpreta Mia Wallace: a "jovem e bela esposa de Marsellus".[3] A produtora Miramax queria Holly Hunter ou Meg Ryan para o papel, mas Tarantino quis Uma desde seu primeiro encontro com a atriz.[7] Ainda assim, Thurman, inicialmente, rejeitou o papel. Tarantino estava tão desesperado para contar com a atriz que leu o roteiro inteiro pelo telefone, convencendo-a a aceitar a personagem.[32] Thurman dominou a maioria do material publicitário do filme, fotografada numa cama com um cigarro em mãos. Ela foi indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante, o que alavancou sua carreira; todavia, ela preferiu não estrelar nenhum filme de grande orçamento durante três anos.
* Bruce Willis interpreta Butch Coolidge: "um pugilista branco de 26 anos."[3] Willis era uma grande estrela hollywoodiana, mas a maioria de suas recentes bilheterias tinham sido desapontantes. Como Peter Brat descreveu, assumir um papel em um filme de orçamento moderado "significava diminuir seu salário e arriscar o seu status de estrela, mas a estratégia valeu a pena: Pulp Fiction não apenas trouxe à Willis um novo respeito enquanto ator, mas também lhe rendeu alguns milhões de dólares como resultado de sua participação nos lucros."[34] A aparência de Willis e sua presença física foram cruciais para o interesse de Tarantino nele: "Bruce parece um ator dos anos 50. Eu não consigo pensar em mais ninguém com esse aspecto."
* Harvey Keitel interpreta Winston Wolf: também subordinado à Marsellus, "O Lobo" trabalha como "limpador", escondendo evidências dos crimes praticados pelos empregados de Marsellus. O papel foi escrito exclusivamente para Keitel, que havia estrelado Cães de Aluguel. Nas palavras de Tarantino: "Harvey tem sido meu ator favorito desde os meus 16 anos."
* Ving Rhames interpreta Marsellus Wallace: o "chefe de todo mundo. [...] Figura enorme. [...] Ele soa como um cruzamento de um gângster com um rei."[3] Antes da escalação de Rhames, o papel foi oferecido à Sid Haig, que o rejeitou. De acordo com o produtor Lawrence Bender: "Rhames fez a melhor audição que eu já vi."
* Tim Roth interpreta Pumpkin ou Ringo: "homem jovem [...] tem um sotaque inglês de classe trabalhadora. [...] Parece profissional, sempre no controle."[3] Roth esteve junto de Keitel e Tarantino em Cães de Aluguel — e embora nessa produção ele tenha usado um sotaque estadunidense, em Pulp Fiction ele usa o seu sotaque inglês natural (o que lhe rende o apelido de "Ringo", em alusão ao baterista dos Beatles, Ringo Starr[5]). Ainda que Tarantino tenha escrito o papel com Roth em mente, Mike Medavoy, um dos cabeças da TriStar Pictures, preferia Johnny Depp ou Christian Slater para a personagem.
* Amanda Plummer interpreta Yolanda ou Honey Bunny: "impossível dizer de onde é ou quantos anos têm [...] parece uma psicopata."[3] Tarantino escreveu o papel especificamente para Plummer ser parceira de Roth, uma vez que foi o ator quem a apresentou ao diretor, dizendo: "Eu quero trabalhar com Amanda em um de seus filmes, mas ela tem de ter uma arma realmente grande."
* Christopher Walken interpreta Capitão Koons: Walken aparece em somente uma cena, dedicada ao monólogo do veterano do Vietnã sobre o relógio de ouro de Butch Coolidge.
* Eric Stoltz interpreta Lance: o traficante amigo de Vincent. Courtney Love disse que Tarantino oferecera o papel à Kurt Cobain — "Quer saber por que Kurt agradeceu Quentin na contracapa do álbum 'In utero'? Porque o diretor o convidou para fazer o papel que foi de Eric Stoltz no filme", disse a cantora.
* Rosanna Arquette interpreta Jody: a esposa de Lance. Pam Grier foi considerada para o papel, mas Tarantino não acreditou que o público acharia plausível que Lance gritasse com ela.[38][39] Ellen DeGeneres também foi considerada para o papel.

My So Called Life" minha vida de cão"




My So Called Life lida com problemas muito discutidos no meio dos anos 90, incluindo abuso infantil, homofobia, alcoolismo adolescente, pessoas sem teto, adultério, fetichismo, violência na escola, pais do mesmo sexo, censura e uso de drogas. Enquanto muitos programas trazem esses temas como um único problema no episódio, que seria mostrado no início e resolvido no final, em My So Called Life eles são apenas uma parte dos temas da história.
O título faz alusão à percepção da vida sem sentido nenhum que muitos adolescentes experimentam, portanto isso é o principal tema da série. A série representa os anos de adolescência como uma coisa difícil e confusa, sendo o oposto de uma luz, cheia de travessuras e piadas.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

The Breakfast Club-"O Club dos Cinco"

Sinopse

O enredo segue cinco alunos na fictícia Shermer High School, em Shermer, Illinois escrevendo o relatório que pede a detenção de sábado em 24 de março de 1984. Apesar de não serem completos estranhos, os cinco adolescentes são de diferentes grupos sociais.
Os cinco estudantes, que parecem ter nada em comum à primeira vista, se reúnem na biblioteca da escola, onde são vigiados e ordenados a não falar ou se mover a partir de seus lugares até a principal antagonista, Richard Vernon (Paul Gleason). Eles devem permanecer por um período de oito horas e 54 minutos. Ele manda aos alunos escreverem um texto de 1.000 palavras (em que cada aluno deverá escrever sobre o que ele ou ela pensa que o outro é) e depois deixa-los na maior parte sem supervisão, voltando apenas ocasionalmente para verificar-los. Bender, que tem uma relação particularmente negativa com o Sr. Vernon, ignora as regras e maltrata os outros estudantes; zombando de Brian e Andrew, e cometendo assédio sexual com Claire. Allison permanece estranhamente quieto.
Os alunos passam as horas em uma variedade de maneiras. Aos poucos, eles se abrem uns aos outros e revelam seus segredos internos (por exemplo, Allison é uma mentirosa compulsiva, Bender vem de um lar abusivo e Brian e Claire se envergonham de sua virgindade). Eles também descobrem que todos eles têm relações tensas com os pais e têm medo de cometer os mesmos erros que os adultos à sua volta. No entanto, apesar dessas amizades em desenvolvimento os alunos estão com medo que uma vez que a detenção acabe, eles retornarão a seus problemas antigos.
A pedido e do consenso entre os alunos, Brian é convidado a escrever o texto pedido pelo Sr. Vernon (o assunto era para cada aluno detalhar "quem você pensa que é"). Brian faz isso, mas em vez de escrever sobre o tema real, ele escreve uma carta muito motivadora que é, em essência, o ponto principal da história. Ele assina o ensaio como "The Breakfast Club" e deixa na mesa do Sr. Vernon para ele ler quando eles saissem da detenção. Existem duas versões desta carta, uma lida no início e outra no final, que são ligeiramente diferentes.
A carta de início é o seguinte:
Brian Johnson (apesar de que é desconhecido até o momento): sábado, 24 mar 1984. Shermer High School, Shermer, Illinois. 60062.
Caro Sr. Vernon, aceitamos o fato de que nós tivemos que sacrificar um sábado inteiro na detenção de tudo o que foi que fiz de errado ... e o que fizemos foi errado, mas acho que você está louco para nos fazer escrever este texto dizendo-lhe o que pensamos de nós mesmos. Que te importa? Você nos enxerga como você deseja nos enxergar ... Em termos mais simples e com definições mais convenientes. Você nos enxerga como um cérebro, um atleta, um caso perdido, uma princesa e um criminoso. Correto? Essa é a maneira que nós víamos, às sete horas desta manhã. Passamos por uma lavagem cerebral.

A carta final é a seguinte:
Brian Johnson:: Caro Sr. Vernon, aceitamos o fato de que nós tivemos que sacrificar um sábado inteiro na detenção, o que foi que fizemos de errado ... mas acho que você está louco para nos fazer escrever um texto dizendo o que nós pensamos de nós mesmos. Você nos enxerga como você deseja nos enxergar ... Em termos mais simples e com as definições mais convenientes. Mas o que descobrimos é que cada um de nós é um cérebro ...
Andrew Clark: ... e um atleta ...
Allison Reynolds: ... e um caso perdido ...
Claire Standish: ... uma princesa ...
John Bender: ... e um criminoso ...
Brian Johnson: Isso responde a sua pergunta? Sinceramente, a Breakfast Club.
Curiosidades

* O roteiro do filme foi escrito em apenas dois dias por John Hughes: 4 a 5 de julho de 1982.
* A mãe e a irmã mais moça de Anthony Michael Hall na vida real fizeram os papéis de mãe e irmã do personagem do ator.
* A cena em que os personagens sentam em círculo no chão da biblioteca e contam as razões de seu castigo, não tinha falas no roteiro e o diretor autorizou os atores que falasse o que quisessem.
* Judd Nelson quase foi mandado embora das filmagens pelo diretor John Hughes por causa de suas atitudes negativas em relação à Molly Ringwald fora das filmagens, mas foi convencido por Paul Gleason a mantê-lo no filme.
* Foi pensada a possibilidade de realizar seqüências do filme a cada dez anos, onde os personagens se reencontrariam, mas isso acabou nunca acontecendo.
* O filme "Secrets" (1992) dirigido por Michael Pattinson, ganhou o título no Brasil de "Clube dos Cinco 2", mas não tem nenhuma relação com "The Breakfast Club".
Tributos

Em 2005, a MTV anunciou que o filme seria premiado com o "Silver Bucket of Excellence Award" em homenagem ao aniversário de 20 anos no MTV Movie Awards.[1] Para coincidir com o evento, a MTV tentou reunir o elenco original. Sheedy, Ringwald e Hall apareceram juntos no palco com John Kapelos na platéia; Gleason deu pessoalmente o prêmio ao seus ex-colegas de elenco.[2] Estevez não pôde comparecer ao encontro por causa de outros compromissos e Nelson apareceu mais cedo no show, mas saiu antes da reunião no palco por razões desconhecidas, o que levou Hall a brincar que os dois estavam "na África, com Dave Chappelle". A banda Pop-punk Yellowcard tocou uma versão do hino do filme, "Don't You (Forget About Me)". Esse show foi gravado em 28 de Maio de 2005 e exibido em 9 de Junho, o vídeo da apresentação pode ser encontrado no Youtube.
Em Março de 2010 na 82ª Cerimônia do Oscar, Sheedy, Hall, Ringwald e Nelson apareceram em um tributo a John Hughes[3], junto com outros atores que trabalharam com Hughes[4], incluindo Jon Cryer de Pretty in Pink, Matthew Broderick de Ferris Bueller's Day Off e Macaulay Culkin de Home Alone, Home Alone 2: Lost in New York e Uncle Buck.
Em Setembro de 2010, o elenco se reuniu em um evento em Nova York para relembrar o diretor John Hughes.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Quase três décadas depois do assassinato de Kennedy, três quartos dos americanos - homens e mulheres - continuam duvidando de que só um homem tenha sido responsável pela morte do presidente. "JFK" examina as várias teorias sobre o crime que abalou a estrutura norte-americana. O diretor Oliver Stone (Platoon e Nascido em 4 de julho) fez um impressionante trabalho de pesquisa, num dos maiores desafios de sua carreira. Interpretações marcantes de Kevin Costner (Robin Hood: O Príncipe dos Ladrões, Dança com Lobos) como o insaciável promotor Jim Garrison: Joe Pesci (Os Bons Companheiros, Máquina Mortífera 2 e 3); Tommy Lee Jones (Indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por este filme em 1991); Gary oldman como o louco assassino solitário, Lee Oswald; Sissy Spacek (Carrie, A Estranha): Donald Sutherland (Gente como a Gente, O Buraco da Agulha) como o misterioso Mr. "X" e Jack Lemmon, um dos atores mais aclamados do cinema. Vencedor de 2 Oscar em 1991 (Melhor Fotografia e Melhor Montagem) e Globo de Ouro (Melhor Diretor), JFK é um filme informativo, político e poderoso. É, sem dúvida, uma lição de ética, liberdade de informação e cinema.

"Gênio Indomável"

O filme Gênio Indomável (1997) nos revela como a superdotação pode nascer mesmo nos ambientes mais desfavoráveis, onde existem pressões sociais e financeiras. Com Direção de Gus Van Sant, com os atores Matt Damon e Ben Affleck – que também são os roteiristas - Robin Williams, Minnie Driver e Stellan Skarsgard. O filme teve nove indicações para o Oscar e ganhou em duas categorias: Melhor Roteiro e Melhor Ator Coadjuvante (Robin Williams).
Tudo começa quando o professor Lambeau, de uma conceituada instituição universitária norte-americana, coloca no quadro-negro um problema matemático que julga ser de impossível solução pelos alunos que frequentam suas aulas. Alguns dias depois de ter apresentado o aparente "enigma da pirâmide", o professor é surpreendido com a resposta anotada numa das lousas do corredor da universidade. O que foi descoberto a seguir surpreendeu ainda mais o professor, pois o autor de tal feito foi um dos jovens responsáveis pela limpeza e manutenção do ambiente, uma pessoa que nem ao menos frequentava os cursos e que circulava pelo local como servente da instituição: Will Hunting (Matt Damon).
Will é um gênio, mas não consegue aceitar seu dom e prefere usar a máscara de um jovem encrenqueiro, debochado e violento. Ele tem vinte anos, é órfão e escolhe para amigos pessoas pouco ou nada recomendáveis. Will apresenta memória fantástica, ampla leitura, talento para ciências e imensa capacidade de resolver problemas lógico-matemáticos extremamente complexos com rapidez e facilidade. No entanto, ele possui uma ficha criminal composta por vários delitos, procura empregos que não exigem grandes habilidades intelectuais e trabalha então como servente (faxineiro).
O professor Lambeau descobre o dom de Will e deseja tê-lo em sua equipe de matemática. O que não é tão simples, pois, o Will foi preso em decorrência das confusões em que se envolveu. Com a ajuda de Lambeau, Will sai da prisão sob a determinação legal de duas condições: que ele trabalhe com o professor e que faça terapia.
O professor universitário passa a buscar o auxílio de renomados psicólogos para resolver os dilemas de Will e, dessa forma, encaminhá-lo para uma brilhante carreira. O único que parece entendê-lo é Sean McGuire (Robin Williams), mesmo Will tendo passado, sem sucesso, pelas mãos de pessoas mais estimadas ou consideradas que McGuire.
Sean identifica o medo existente por trás das atitudes agressivas de Will, leva o jovem a refletir e analisar seu comportamento, seus valores e escolhas. Os dois (paciente e terapeuta) são teimosos, mas tornam-se amigos, porque Sean é o único que consegue quebrar as defesas do jovem, o único que consegue fazê-lo baixar as armas. O diálogo que se estabelece entre eles parece ser a possibilidade de resolução dos problemas que se acumulam desde o passado do jovem.
Por trás da narrativa leve e sedutora, por trás da maravilhosa capacidade de prender a atenção do público, há um vasto universo mental e filosófico. Em uma sociedade onde a ambição é supervalorizada e que não entende os traumas mais íntimos e as seguranças mais legítimas; não entende o motivo pelo qual Will, um superdotado, não busca sua “vitória” nos gloriosos espaços onde desfilam os reis da matemática. Segundo o diretor do filme, Gus Van Sant, Não é a glória que se deve procurar, é a felicidade pura.
O motorista de táxi Jerry Fletcher (Mel Gibson) acredita que o mundo em que vivemos está repleto de perigosas e assustadoras conspirações. Sua vida é uma loucura completa, sempre está em estado de alerta...sempre pronto para o pior. O emprego como motorista é apenas uma fachada para seu verdadeiro trabalho: reunir informações sobre novas ameaças ao redor do mundo e reuni-las em um informativo chamado "Teoria da Conspiração". Ningúem nunca se importou com as idéias absurdas de Jerry - até hoje. Perseguido por inimigos desconhecidos, Jerry sabe que finalmente desmascarou uma conspiração de verdade. Só não sabe qual delas ! Agora sua única chance de sobreviver é contar com a ajuda da advogada Alice Sutton (Julia Roberts), para descobrir qual a verdade que deve ser revelada ao mundo... antes que seja tarde demais!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

cinematologia

Sempre crescemos imaginando que tudo que se materializa no cinema, teoricamente era baseado em nosso cotidiano, claro, para quem nasceu entre os anos 60 ou antes. Por exemplo: as mulheres se imaginavam sendo beijadas por Bela Lugosi, o eterno drácula, mesmo que isto lhes custasse a vida ou mesmo a eternidade, Os homens por sua vez sempre desejaram Marilyn Monroe, principalmente quando seu vestido branco voluteava sob o vento.
O fato é que o cinema transformou nossas vidas, nossos sonhos, como um paradigma entre a realidade e a imaginação, quando estávamos melancólicos adorávamos ver O Gordo e O Magro, Os Três Patetas e os filmes do Charles Chaplin, que de certo modo a imagem preto e branco tornava magico. Avia os momentos “me-assusta-que-eu-gosto”, como Cemitério Maldito, O Bebe de Rosemary, Sesta-feira 13° e A Hora do Pesadelo com o senhor Freddy Krugger. Era emocionante preparar influenciados pelo comercial “soí loco por pipoca e guarana, a, a, Antártica”, feito tudo as pressas para não precisar levantar da poltrona na hora do filme.
Para fazer um agradinho para a namorada, sempre alugamos um vídeos, ou melhor, fitas de video cassete, maldita hora que fui alugar “Nos Embalos de Sábado a Noite”, no qual ela fica babando fixada no John Travolta rebolando. Bolas! Então que olhe “Casa Blanca” e se abrace em mim para chorar, olha eu sou homem com H maiúsculo, do tipo Marlon Brando em “O Poderoso Chefão”, eu sou forte, mas a momentos em que eu fico emotivo vendo “E.T. O Extraterrestre”, mas é um segredo nosso, afinal, eu sou gaúcho!__E gaúcho não chora, apenas irriga a barba pra não espetar o rosto da moça.
Ate meados dos anos 80 pra 90, o cinema ainda nos comovia induzindo nossa imaginação, eu por exemplo: quis ser astronauta vendo Apollo 13, quis ser herói vendo Capitão América, quis ser o conquistador vendo Juventude Transviada. . . na verdade eu queria ser o próprio James Dean, ate Hippie eu fui vendo Hair. Mas o cinema mudou com essa coisa de efeitos especiais, efeitos visuais, governamentais e tais, não que não seja bom mas a magia de imaginar acabou, antes de você imaginar a cena os efeitos especiais já produziram melhor do que você imaginou.
Hoje os jovens choram vendo vampiros bonitos que não mordem mocinhas, ainda a os filmes românticos em que dois cowboys tem um caso, um garoto tem um caso com uma baleia, outro tem um caso com um golfinho e ate com um cachorro, como chamar isto? Animalfilía. . .
Os soper-heróis estão em toda parte, você dá um espirro e cai um da árvore, ate do espaço em forma de robos que viram carros eles vem.
Mas depois do Segredo de Brokeback Mountain Heath Ledger se redimiu nos assustando com o classico curinga, que no entanto deu uma tremenda dor de cabeça para o homem morcego, e morreu como herói.
Para terminar deixo minha opiníão de que o cinema não é mais do que um jornalpublicando o que as pessoas querem ver, e como ele foi substituido pela internet, o cinema tambêm pererá seu espaço, no meu caso para um bom livro.